Qual o futuro do CD? como fica a música?

Posted by Breno Ricardo | | Posted on 00:15

Ainda são muitas as discuções sem resposta. A sensação é que apesar de várias suposições, várias idéias e propostas, ninguém sabe nada com exatidão. As possibilidades são inúmeras e muitas vezes contraditórias. Uma coisa, no entanto, parece ser senso comum, os trabalhos independentes e os que visam a qualidade em primeiro plano têm pela gente uma das maiores chandes da história da música. A indústria, as gravadoras, o atual modelo de ser comercializar música já está defasado e parece que não tem como se reverter o quadro. A discussão central não é nem se o CD morreu ou não. A relevância não é essa. Até por que morrer, sumir, desaparecer totalmente ele não vai. O foco, na verdade, não é esse. O futuro é incerto, mas principalmente se continuarem procurando um caminho único para o futuro. Ai é que entra as possibilidades para os independentes. Para a indústria como ela se tornou não adianta trabalhar com formatos diferentes, com estratégias muito diferentes e com realidades menores. Pode ser que ela se adapte com algum tempo, mas os tabalhos fora dessa indústria já em sobrevivendo assim há anos, décadas. A grande chance para quem faz música é saber aproveitar as oportunidades. Internet é o caminho? Pode ser que sim, mas o mais importante é saber que não há regras, não há modelos. Cada artista tem que descobrir a melhor forma de conhecer, atingir e comercializar com seu público.

Interação

Internet é, no entanto, o caminho principal para se dialogar com o nicho de cada um. MySpace, Orkut, sites, fotologs, blogs, as opções são inúmeras e uma pode alimentar e conviver com a outra, facilitando o conhecimento do público e de seus desejos. Que empresa hoje não luta para conhecer seu público e saber o que ele ouve, assiste, compra etc? Como sobreviver é a questão. Talvez vender música pela internet seja um caminho para uns. Para outros talvez a rede sirva apenas como divugadora. Talvez como um espaço para promoções, brindes e comercialização de extras. Não dá mais para se pensar música apenas como o produto em si. Vídeos, camisetas, botons, adesivos, faixas bônus, entradas pra shows fazem parte do bolo. O interessante é depois de conhecer seu público, o artista saber como seduzi-lo, onde e como ele pode pagar, como consquistá-lo e como ampliar a rede. Talvez em determinados nichos, vender o CD físico com aquele número clássico de faixas ainda seja o caminho. Talvez seja dar o CD e vender os extras. Talvez seja disponibilizar todas as músicas e só vender estes extras.

Fonte: www.nemo.com.br

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